Trilhos
E de repente aquela voz mineira,
Cantando a vida em trilhos,
estações.
Verão a gente que entra? Sai pra nunca mais...
Quantos cantaram, visitaram em melodias de versos e prosa a
metáfora sobre dormentes?
A vida se repete na estação?
A voz me vem com força, dormentes as minhas mãos, os meus
pés, . . . eu . . .
algo entre real e cru
marcas, Marcos, marias-estações,
m o v i m e n t o ,
vagão, vertigem, fumaça,
carne!
A música pede passagem?
Ou o tempo exibe seus rasgos, pautas,
ex-pressões?
Inalo a certeza de não saber.... NADA, NUNCA!
E formalmente delibero seguir viagem! – Não, eu não entendi: experimentei
o sutil sabor da diferença.
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