quinta-feira, 3 de maio de 2012

Trilhos


E de repente aquela voz mineira,

 

Cantando a vida em trilhos,

estações.

 

Verão a gente que entra? Sai pra nunca mais...

 

Quantos cantaram, visitaram em melodias de versos e prosa a metáfora sobre dormentes?

 

A vida se repete na estação?

A voz me vem com força, dormentes as minhas mãos, os meus pés, . . .   eu   . . .

algo entre real e cru

 

marcas, Marcos, marias-estações,

m  o  v  i  m  e  n  t  o  ,

 

vagão, vertigem, fumaça,

 

                         carne!

 

A música pede passagem?

 

Ou o tempo exibe seus rasgos, pautas,

                                                              ex-pressões?

Inalo a certeza de não saber.... NADA, NUNCA!


E formalmente delibero seguir viagem! – Não, eu não entendi: experimentei o sutil sabor da diferença.

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